Após publicar minha resenha de 'Eu fui a Melhor Amiga de Jane Austen'(confira ela aqui), fui convidada para uma entrevista para o jornal 'A Gazeta' do Espírito Santo. A reportagem foca-se em livros que recontam as histórias de escritores e personagens, e se eles despertam o interesse nos livros originais.
A reportagem pode ser visualizada aqui
Depois da febre de meninos bruxos, vampiros e anjos, a próxima tendência a atrair leitores jovens é imaginar como teria sido a adolescência de alguns personagens literários e até de autores da literatura mundial. A prática começa a ganhar força no Brasil. Entre os exemplos estão "O Jovem Sherlock Holmes: Nuvem da Morte", de Andrew Lane, lançado pela editora Intrínseca (a mesma da série fenômeno "Crepúsculo"). Já a Rocco vem com "Eu Fui a Melhor Amiga de Jane Austen", da irlandesa Cora Harrison.
No primeiro, o leitor se depara com o detetive mais famoso da literatura aos 14 anos. De férias na casa dos tios, o rapaz enfrenta seu primeiro caso: duas mortes misteriosas.
No romance de Cora Harrison há uma combinação entre fatos históricos e ficção. A irlandesa apresenta a relação de amizade entre as adolescentes Jenny Cooper e Jane Austen (1775-1817), que se tornaria a autora inglesa de "Razão e Sensibilidade" e "Orgulho e Preconceito", entre outros livros de grande sucesso.
Os títulos têm tido uma boa busca nas livrarias e repercussão nas redes sociais. A editora da vertente infanto-juvenil da Intrínseca, Danielle Machado, diz que esses novos estilos de romance provam que a moçada está a fim de ler e não está para brincadeira. "Aquele mito de que os adolescentes estão distante dos livros já foi mais que sepultado. O interessante é que essas obras acabam atingindo também quem não é dessa faixa etária", observa.
Danielle avalia que o jovem Sherlock agrada à geração Twitter por ela se identificar com o protagonista, que apresenta características típicas da idade. A história também aguça a curiosidade de quem já conhece o universo do escocês Arthur Conan Doyle, criador do famoso detetive. "Todos os detalhes e nuances do autor foram respeitados por Andrew Lane, o que não aafsta quem já conhece a obra de Doyle e ainda convida quem não leu a colocá-lo em sua lista de leituras."
Ela leu, curtiu e recomenda
Camila Franco leu "Eu Fui a Melhor Amiga de Jane Austen" e comentou no seu blog (confissoesdeumabookworm.blogspot.com) sobre o que achou do livro de Cora Harrison. A história acabou por levá-la a conhecer o universo de Jane Austen. "Já comecei a ler ?Razão e Sensibilidade? em inglês", revela.
Ela aprova o livro de Cora. O romance, em forma de diário, cativou Camila por apresentar os costumes do que teriam sido os adolescentes do século XVIII. "Eu, pessoalmente, adorei as partes que falavam das técnicas de conquista e namoro", aponta.
Ela também lembra que a escritora foi feliz em desenvolver a história por meio de uma personagem carismática, a Jenny, prima de Jane Austen. "Interessante também é que a autora explica que essa garota realmente existiu", acrescenta.
A estudante aprovou a estratégia para despertar o interesse da leitura. Mas diz que quando a família lê, tudo fica mais fácil. "Meus pais gostam de ler e eles sempre me incentivaram a gostar dos livros", revela.
Espero que tenham gostado, fiquei muito feliz de ter minhas opiniões divulgadas!
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